Após chegar em Manaus as coisas ficam ficam mais fáceis. Para chegar
aqui temos temos três alternativas vindo do centro-oeste:
1) Balsa Belém –Manaus
2) Balsa Porto Velho – Manaus
3) BR-319 (Porto Velho – Humaitá – Manaus)
As balsas levam em torno de 7-8 dias e custam em média de R$ 800,00 a R
$ 1600,00 dependendo do esquema.
O trecho por estrada, percorrendo a BR-319 exige um pouco mais de
preparo do veículo e dos ocupantes. Na estiagem (jul-nov) é “tranquio”
sendo necessário levar combustível para aproximados 800 km sem apoio,
alimentos e demais equipamentos. Na época das chuvas (dez-jun) as
condições da estrada naturalmente pioram. Estive no km 250 de Manaus a
Porto Velho neste final de semana, local onde o exército se encontra e
“tenta” recuperar a BR e a coisa ta meio feia. Dei uma atolada na Band
que foi difícil até pro trator traçado do Exército chegar lá. Mas o
trecho que esta pior (nesse momento) é curto, algo em torno de 40 km.
Ressalto que a condição desta estrada muda da noite pro dia, sendo
aconselhável se informar antes de fazer a travessia. Existem algumas
pontes no caminho que de vez em quando dão um pouco de trabalho tb. Ao
longo do trecho é necessária a travessia de 5 balsas (Rio Madeira, Rio
Igapó-açu, Rio Tupana, Rio Castanho e a balsa do Ceasa já aqui em
manaus que atravessa o Solimões e o Negro passando inclusive sobre o
Encontro das Águas formado por esses dois rios. Interessando posso
fornecer mais detalhes sobre esta estrada.
Partindo de Manaus rumo à Venezuela a BR-174 é asfaltada. 200 km ao
norte fica a Reserva Indígena Waimiri-Atroari e a BR fica fechada das
18:00 às 06:00, não sendo aconselhável transitar por ela a noite. O
trecho que cruza a reserva (mais uns 200km) tem má conservação, alguns
buraquinhos, mas qq veículo trafega.
De Boa Vista até a fronteira são mais uns 200 km. O Monte Roraima só
pode ser visitado por terra pelo lado venezuelano. Uns 50 km depois da
fronteira existe uma estradinha de terra que segue até uma comunidade
indígena chamada Paraitepuy, de onde parte a caminhada para conhecê-
lo. São necessário mo mínimo 6 dias caminhando para se chegar ao topo
e retornar. Não há outra alternativa, a não ser com um helicóptero.
Pelo lado brasileiro é possível chegar de avião monomotor e caminahdas
até as escarpas do monte, mas somente alpinistas profissionais fazem a
ascenção já que é preciso inclusive dormir pendurado na parede (Big
Wall).
Já cruzei todas essas fronteiras que vc mencionou, Venezuela,
Colombia, Peru, Equador, Chile, Argentina, Paraguai, Bolivia e Uruguay
e nunca tive problemas sérios. É importante que o carro esteja no nome
do condutor principal, alguns paises exigem seguro, cópias de toda
documentação de preferêcia traduzidas para o espanhol e o famoso
“guaraná” para os guardas e policiais mais chatos ao longo do caminho.
Nada que 5 – 10 reais ou dólares não resolvam.