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Tópico: VW 4x4 militar

  • #1
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    VW 4x4 militar




    Olá Pessoal,

    Alguém já tinha visto ou ouvido falar no VW Iltis, veículo militar 4x4 feito pela VW para o exército alemão?

    As forças armadas canadenses também fizeram uso desse modelo, que foi fabricado pela Bombardier sob licensa de 1985 a 2003.

    A informação que li na web o veículo era baseado na mecânica do Audi Quattro.(???)

    Sem reduzida, mas com uma primeira curtíssima (Crawler).

    [ame="http://www.youtube.com/watch?v=66FntDFdrjE&NR=1"]www.youtube.com/watch?v=66FntDFdrjE&NR=1[/ame]

    Parece que o jipinho era valente. Tem vários videos no YouTube.

  • #2
    Citação Postado originalmente por osarmento Ver Post
    A informação que li na web o veículo era baseado na mecânica do Audi Quattro.(???)
    a história que eu ouvi era diferente: o audi quattro tinha sido projetado após um executivo da vw se entusiasmar dirigindo um iltis...

  • #3
    Usuário Avatar de Marcelo A. Marchiodi
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    Já ouvi rumores que o motor é praticamente o mesmo AP nosso.
    E realmente serviu de base para os Audi Quattro, foi o que li num fórum português.
    Já participou dos antigos Paris Dakar:





    Algumas fotos:

















    Vejam que a VW nunca produziu um desses por aqui... nem a Kombi com câmbio 091 (produzida no México desde os anos 70) ... nem as Synchro 4x4... já pensou se tivessem existido por aqui, com ferro-velhos cheios de transmissão desses carros, gaiola 4x4 ia ser feijão com arroz!

  • #4
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    Olá Alexandre,

    Excelente material postado por vc. O Jipinho VW tem jeitão de DKW Candango, reparou? (A Auto Union, mais tarde virou Audi)

    O Exército Brasileiro poderia ter optado por esse modelo ao invés de usar Gurgel e Engesa, caso a Volkswagen daqui tivesse oferecido o modelo. Certamente poderia ter dado mais suporte do que as marcas nacionais. O problema é que ambas faliram e a frota desses jipes foi sucateada.

    Poderia ter sido tentada uma parceria como a que foi feita no Canadá, com a Bombardier.

    Nos vídeos no youtube aparecem diversas situações radicais onde o Iltis é colocado à prova. Bem, porcaria não devia ser, pois os exércitos alemão e canadense (talvez outros) fizeram uso até 2003. O que eu li, é que os Iltis foram substituídos, pois não seriam capazes de serem blindados. Imaginou o peso extra da blindagem?

    Sds,

    Octávio
    4X4 Brasil

  • #5
    em 2008 eu cheguei a ver uma t3 syncro em porto alegre, mas não tive tempo de tirar uma foto...

    quanto à gurgel, a volkswagen não tinha interesse de concorrer tanto por causa da carroceria de fibra do gurgel quanto pelo custo maior do sistema de tração... mas a algum tempo eu cheguei a ver fotos de um iltis que foi exposto num salão do automóvel em são paulo...

  • #6
    Usuário Avatar de Marcelo A. Marchiodi
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    Citação Postado originalmente por cRiPpLe_rOoStEr Ver Post
    em 2008 eu cheguei a ver uma t3 syncro em porto alegre, mas não tive tempo de tirar uma foto...

    quanto à gurgel, a volkswagen não tinha interesse de concorrer tanto por causa da carroceria de fibra do gurgel quanto pelo custo maior do sistema de tração... mas a algum tempo eu cheguei a ver fotos de um iltis que foi exposto num salão do automóvel em são paulo...
    Talvez se a Gurgel tivesse continuado, hoje veríamos um X-12 4x4... no final das contas, por volta de 91 ou 92, o sr. Gurgel tinha comprado algumas máquinas da Citroen francesa, vieram até dois 2CV se não me engano. E a Citroen tem um longo histórico de experiência com fora de estrada, com veículos simples: 2CV 4x4, Mehari, Fardier Lohr.
    Podiam até ser feios, mas o conceito dele era fantástico, simples, fáceis de produzir, bem na linha das idéias do Gurgel.

  • #7
    Usuário Avatar de negreira
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    A reverência ao Audi Quattro é mais do que justificada. O carro pode ser considerado um marco divisor. A História do Automóvel, quando for escrita depois que o último deixar de existir -- se é que isso ocorrerá um dia -- terá um tomo iniciado justamente pelo Audi Quattro.

    A história "contou" fala acertadamente num carro-mula Audi 80, mas como a Audi chegou até ele é uma história incrível que merece ser compartilhada . Um história que tem a ver com a foto acima.

    Em 1958 a Vemag, que já vinha produzindo a perua DKW desde 24 de novembro de 1956, resolveu fabricar no Brasil o utilitário tipo jipe da marca, que já existia na Alemanha. Importou alguns e começou o planejamento da produção. Era preciso desenvolvê-lo, encontrar fornecedores e validá-lo. Para isso era preciso contratar um funcionário de perfil especial, algo não tão fácil numa indústria incipiente.

    Ângelo Gonçalves era o gerente de engenharia da fábrica e convidou um amigo para tocar essa parte. Era Jorge Lettry, um italiano que havia chegado ao Brasil no colo da mãe com menos de um ano de idade mas que era mais brasileiro do que muitos nascidos aqui.

    Ângelo mostrou o jipe a Lettry e pediu que ele desse uma volta, que dissesse o que achava. Saiu e demorou, demorou, a ponto de deixar Ângelo bastante preocupado, pois Lettry era conhecido por dirigir muito rápido. Logo imaginou o pior.

    Depois de cerca de duas horas Lettry leva o DKW (ao lado) de volta para a fábrica e, perguntado sobre o que tinha achado, se via condições de tê-lo produzido aqui e, principalmente, se teria mercado (o forte concorrente era o Jeep Willys CJ-5), Lettry disse logo, de cara: "Dr. Ângelo, este é o melhor carro esporte que já dirigi". Claro, o Dr. Ângelo pensou que o Jorge havia enlouquecido. Tratava-se de um utilitário e ele vinha falar em...carro esporte!? Quem teve a oportunidade de dirigir um sabe que Jorge Lettry não exagerou na avaliação.

    Quase 20 anos mais tarde, a Volkswagen se preparava-se para lançar o Iltis. Como se sabe, a VW ficara com a Auto Union em 1965, que pertencia à Daimler-Benz desde 1958. O Iltis nada mais era que o jipe DKW, que aqui passara a se chamar Candango, em 1960, atualizado.

    Saiu o motor de três cilindros dois-tempos de 981 cm³/44 cv e entrou um 827 (o nosso AP) de 1.716 cm³ (79,5 x 86,4 mm), 76 cv a 5.500 rpm. Em vez do transeixo dianteiro de quatro marchas com caixa de transferência e reduzida, um de cinco marchas com primeira tratora (7,6:1). A segunda 3,91:1 é que era usada normalmente para arrancar. E um tratamento no estilo frontal, com farois embutidos nos para-lamas, como se vê na foto de abertura. O chassi rolante permaneceu exatamente igual, a mesma suspensão independente nas quatro rodas, mas a tração integral deu lugar a uma 4x4 temporária.

    Ferdinand Piëch, neto de Ferdinand Porsche, era diretor de engenharia da Audi nesse tempo e deram-lhe um Iltis para rodar no fim de semana, como é habitual nas fábricas de automóveis. Piëch era um engenheiro de mão cheia, é dele o motor Porsche de seis cilindros que estreou no 911. Nada mais natural que sua opinião fosse essencial em qualquer produto.

    Piëch ficou tão impressionado com o comportamento em curva do "Candango", mesmo com o curtíssimo entre-eixos de 2.015 mm, que ao chegar à empresa na segunda-feira reuniu os seus colaboradores diretos e determinou que criassem um trem de força semelhante para um Audi 80. Nascia naquele momento o Audi Quattro. Dois anos depois o novo Audi era a sensação do Salão de Genebra.

    Lettry e Piëch estavam certos.



    (reportagem tirada de uma revista antiga, muito antiga)

    MAS paixão é paixão e tenho um gurgel x12 tr plus (cano alto)
    único dono (eu) de 1987
    QUANTO + RISCADO FICA+ ME AMA
    []s paz saúde trilha e harmonia

  • #8
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    mas veja só o que achei em outra revista semanal dos velhos tempos......


    JIPES= VW MILITAR


    Em 1976, a Volkswagen do Brasil, desenvolveu um modelo para oferecer ao Exército Brasileiro como veículo de reconhecimento, mas não foi aceito, e o projeto foi logo abandonado. Deu origem ao JEG, fora de série fabricado pela DaCunha. O desenho, lembra bastante o VW TYP 181 foi reaproveitado no JEG, embora mais simplificado.
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  • #9
    Citação Postado originalmente por negreira Ver Post

    qdo eu citei ter visto fotos do iltis num salão do automóvel no brasil confundi com "isso"... a propósito: desenterrou, hein negreira...

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