Renault Duster 4X4

[ricardo arlen]

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rsrsrs...tem toda razão Drano....é isso mesmo. Obrigado.

[Carmoro]

No post #1011, página 85 deste fórum, coloquei (há mais de um ano) foto de fissura na pintura, no mesmo local. Me preocupou/desgostou muito, agora, esta informação sobre a fissura ser relacionada à torção. Toda análise de custo benefício das opções do mercado, para minha realidade, sempre me levam a continuar com a minha (que adquiri já usada) ou adquirir outra Duster mais nova, mas...
Enfim, a CSS também consertou como garantia como um simples problema na pintura. A minha é 12/13 fabricação, se não me engano, de Abril. Será que poderia ser algum problema específico de lote/serie ?


Abrx,

[ricardo arlen]

A minha é 12/13 comprada em março de 2012.....vou ver se tem um rachão como esse....

[luis dal pra]

Olá Pessoal !
Acabei de vender minha Duster 2.0 4x2 ano 2012, rodei 60.000 de alegria, agora quero uma 4x4, pergunto ao Senhores se alguém já instalou TETO SOLAR numa 4x4 e se compromete a estrutura dela, Grato,

[Professador]

Parabéns Luis por escolher a duster 4x4
Por falar nisso, no site da Renault tem boas promoções para a cidade de São Paulo. Pode valer a pena.
Acredito que teto solar deva comprometer a estrutura sim, considerando que o duster é um monobloco clássico e sua plataforma provém do logan que é mais leve e, teoricamente, mais frágil. Além do mais nunca ouvir falar de nenhuma versão de fábrica com teto solar ao redor do mundo.
Um grande abraco

Olá Pessoal !
Acabei de vender minha Duster 2.0 4x2 ano 2012, rodei 60.000 de alegria, agora quero uma 4x4, pergunto ao Senhores se alguém já instalou TETO SOLAR numa 4x4 e se compromete a estrutura dela, Grato,

[Renato Gallo]

Boa noite, pessoal.

Andei meio sumido, porque andei viajando muito (com a Duster) e testando a minha solução de lift, pois eu tinha alguns receios quanto à sua resistência quanto a aguentar pancada e manter o alinhamento.

Agora já rodei 10.000 km depois do lift (com muita terra, trilha, expedição e pancada) e posso concluir que a solução é extremamente confiável, pois não perdeu alinhamento nem cambagem em nenhuma das rodas (conferi 4 vezes nesse período).

Fiz o lift de 3,5cm nas 4 rodas, e aliado aos novos pneus Grandtrek AT3 225/70r16, elevou o carro em 5,275 cm (efetivos).

O ponto altamente positivo desse sistema é que o carro mantém as mesmas características de maciez da suspensão, que continua trabalhando dentro dos mesmos parâmetros de curso e funcionamento dos amortecedores que a original. Além disso, o meu alinhador sugeriu uma cambagem levemente mais negativa que a original na traseira. Com isso, apesar dos pneus AT, a estabilidade direcional em rodovias e o comportamento em curvas, em qualquer velocidade e solicitação de motor, está excelente. Na terra a estabilidade melhorou muito, não sei se devido à cambagem traseira ou aos pneus AT.

Outro ponto positivo é que, para reverter o lift, basta retirar 4 parafusos e remontar sem o lift, somente com 2.

A tal da vibração aparece, embora de uma forma menos intensa. Curiosamente, quando estávamos experimentando geometrias de alinhamento diferentes, no começo, ela não aparecia. Quando chegamos à geometria ideal, ela se apresenta quando força o carro em segunda, a partir da marcha lenta. Mas não me incomoda em uso normal.

Para quem quiser utilizar esse modelo, segue em anexo um tutorial de como fazer. O custo é baixo. Material e mão de obra de torneiro e soldador ficaram por volta de 350 Reais, em Brasília.

Abraços, e boa noite.

[Professador]

Muito bom Parabéns pela engenhosidade.
O meu tambem vibra em segunda.
O que você acha que causa a vibração?

[Renato Gallo]

Muito bom Parabéns pela engenhosidade.
O meu tambem vibra em segunda.
O que você acha que causa a vibração?

Caro Professador,

Quando é que você virá de novo a Brasília, para fazermos aquela trilha que não foi possível naquela ocasião?

Apesar de o Fernando Tonietto (que reputo grande conhecedor) dizer que é problema insolúvel causado pela grande angulação das homocinéticas, eu discordo com base em um fato notório.

Nos primórdios dos veículos de tração dianteira com um pouco mais de potência, os especialistas da imprensa automobilística reclamavam que, ao esterçar o volante e tracionar, "sentiam" a tração no volante, e essa percepção era devida à vibração no mesmo.

Com a evolução das suspensões dianteiras (inicialmente Mac Pherson), resolveu-se esse problema. Segundo meu pensamento, através de uma maior rigidez do conjunto à torção e à flexão, para se adequar às novas exigências.

Eu penso que esse é o caso da Duster. A exigência de trabalho foi modificada e a solicitação de tração se dá com novos ângulos da balança dianteira. Note que a suspensão dianteira tem três apoios, porém quatro pontos articulados: as duas buchas das balanças, o pivô e a fixação superior do amortecedor. Como o comprimento do conjunto amortecedor-haste aumenta, qualquer que seja o lift, o conjunto todo fica menos rígido (e portanto, mais sujeito a vibrações, conforme a Engenharia Mecânica estuda em Dinâmica das Máquinas e mecanismos).

Veja o diagrama na figura que anexei. Imagine os pontos coloridos (azul, verde e laranja) se articulando com a balança mais angulada pra baixo e sob o empuxo de 140 cavalos!

Esse é, para mim, nosso problema. Temos uma "maria mole" que trabalhava em equilíbrio, e quebramos esse equilíbrio, e temos um motor com 140 HP chacoalhando isso. Digo "maria-mole" porque as buchas das balanças trabalham, a fixação superior do amortecedor idem, e o pivô é esférico, e portanto, homocinético.

A solução, para mim, é um novo ponto de ancoragem para as suspensões dianteiras. Estou estudando isso, volta e meia entro embaixo do carro e fico olhando e pensando, mas ainda não decidi o que farei.

Um exemplo para isso é o Uno. Sua suspensão dianteira era sofrível até 1990 e, depois de ajustada pela fábrica, passou a ser uma referência de eficiência e durabilidade "Nos Fiat isso só foi corrigido no Uno Mille em 1990 e no resto da linha, em 1991. A barra (estabilizadora) continuou a exercer seu papel, mas a localização longitudinal das rodas passou a ser feita por um tensor de cada lado. Note num Fiat 147 arrancando como as rodas dianteiras assumem uma posição impensável, a convergência e o câmber aumentam assustadoramente. Com os tensores o problema fica resolvido. Como fica também quando o braço transversal é triangular ou em L".

Posso estar enganado, mas creio ser este o próximo capítulo da novela.

Um grande abraço.

[Professador]

Muito bom Gallo, adorei a teoria.
A duvida é se esta trepidação não causa dano ao carro a longo e médio prazo. Ou se não há risco de soltar a junta homocinética.

[ney Gonsalves]

Boa noite a todos,tenho uma tracker gv e devo trocar no futuro pela duster 4x4.agradeço aos relatos ajudaram muito nessa escolha.faço passeios e expediçoes e a tracker da conta e sobra.A duster deve servir para o meu uso.ja fiz de imbituba SC ao Chui pela praia e devo fazer ano que vem denovo coletando lixo na beira da praia.faço tambem a trilha da tuia em tramandai RS,muito conhecida aqui,onde andam jeep,buggy,motos e atrs.Se poder colaborar com algo ficarei feliz.grato.

[dd1969]

Boa noite a todos,tenho uma tracker gv e devo trocar no futuro pela duster 4x4.agradeço aos relatos ajudaram muito nessa escolha.faço passeios e expediçoes e a tracker da conta e sobra.A duster deve servir para o meu uso.ja fiz de imbituba SC ao Chui pela praia e devo fazer ano que vem denovo coletando lixo na beira da praia.faço tambem a trilha da tuia em tramandai RS,muito conhecida aqui,onde andam jeep,buggy,motos e atrs.Se poder colaborar com algo ficarei feliz.grato.

Olá, ney Gonsalves,

Você possui alguma dúvida específica para nos perguntar?

O que posso adiantar é que o Duster 4x4 é um crossover robusto, leve e econômico (ele não é um SUV como divulgado, assim como outros fabricantes também praticam a mesma estratégia de divulgação, incorreta a meu ver). Ele costuma sair-se melhor em algumas situações do que outras. Exemplo: por ser relativamente leve, nas situações como areia e dunas ele tem se saído muito bem de acordo com relatos dos membros dos fóruns (eu particularmente somente não andei nessas condições, mas ainda pretendo fazer). Já andei em atoleiro no modo 4x4 Lock e passei muito bem, sem sustos. Com pneus A/T ou M/T seria mais fácil ainda.

Infelizmente os fabricantes de carros não são como os de motocicletas. No caso das motos eles divulgam o comprimento do curso das suspensões dianteiras e traseiras. Até hoje nunca vi nenhum fabricante de carro divulgar isto. Pelos vídeos apresentados no Youtube, pode-se ver que o curso das suspensões é razoável, mas não tão longo como alguns SUVs com chassis (especialmente os que tiveram lift de suspensão).

O fato dele não possuir bloqueio de diferencial em cada eixo (somente bloqueio de 50% do torque entre os 2 eixos e não 50% de cada roda de cada eixo) é ligeiramente compensado pelo recurso eletrônico de frear a roda que patina (ou que está girando solta no ar) e pulsar a que está tracionada.

Abraços e fique com Deus!
dd1969.

[luis dal pra]

Olá, tenho um conhecido aqui em SC que faz remapeamento de motores, conversei com ele sobre o poderia fazer no motor da Duster, ele me afirmou que poderia fazer um remapeamento com ganho aproximado de 15% chegando aos 160cv, que o motor ficaria mais "solto" inclusive com melhora no consumo, seu custo deste serviço seria de R$ 1.400,00.
Alguém já efetuou alguma alteração de remapeamento ou chipar o motor ou turbinar o 2.0 ?
Abraço,