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  • #313



    UHUUUUU, beleza, adoro uma mulher de farda.

    Meu "cunhado", cadê o primeiro número da medida?

    ?? / 7.50 R16

  • #314
    Tem esse aqui tambem...


    Preferi editar do que ficar criando novos topicos...

    da uma olhada aqui que é bem interessante

    http://www.4x4brasil.com.br/forum/sh...00&postcount=6

    Citação Postado originalmente por junior braga Ver Post
    Medidas de Pneus



    Descrição de Tamanho

    - P-MÉTRICA







    - EUROMÉTRICA








    Alfa-métrica





    Numérica





    Pneu de Reserva

    Pneu de reserva tipo "T"







    Pneu de reserva tipo "S"





    Pneus para Caminhões Leves

    - LT-MÉTRICA







    - FLUTUAÇÃO







    - ALFA-NUMÉRICA







    - NUMÉRICA











    fonte:
    http://www.pirelli.com.br
    4X4 Brasil
    André Fajoses
    Meus Videos

  • #315
    Veja se agora abre.
    É uma planilha do Excell. É só intruzir as medidas.
    PNEUS PARA NIVA - PESQUISA - Interessa a todos.... Arquivos Anexos

  • #316
    Citação Postado originalmente por BACALHAU Ver Post
    UHUUUUU, beleza, adoro uma mulher de farda.

    Meu "cunhado", cadê o primeiro número da medida?

    ?? / 7.50 R16
    O meu é dessa medida, mas não lembro de ter numero na frente não
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos PNEUS PARA NIVA - PESQUISA - Interessa a todos....-dscf3671.jpg  
    André Fajoses
    Meus Videos

  • #317
    pra mim era só 7.50 r16 massss,
    pots acho que escolhi pneus baixos demais para o Gambazão
    215/85/r16 na verdade é 215/80 só que na recapagem sobe pra 85, mais ou menos, a informaçao é que ganha 2 polegadas.

    bem mais baixo que um 7.50 r16 correto?
    agora ja foi

  • #318
    Citação Postado originalmente por Crasher Ver Post
    pra mim era só 7.50 r16 massss,
    pots acho que escolhi pneus baixos demais para o Gambazão
    215/85/r16 na verdade é 215/80 só que na recapagem sobe pra 85, mais ou menos, a informaçao é que ganha 2 polegadas.

    bem mais baixo que um 7.50 r16 correto?
    agora ja foi

    Crasher,

    acho que e o 7.50 é uns 5 cm maior...
    André Fajoses
    Meus Videos

  • #319
    Citação Postado originalmente por Afajoses Ver Post
    Crasher,

    acho que e o 7.50 é uns 5 cm maior...
    pots, sabia que tinha que ter comprado os 7.50, alguem esta afim de comprar um jogo de 3k crossara 215/80/16 com 2"a mais de altura e nem instalados no carro?....rs to brincando( vai ficar mais baixo do que eu esperava.
    (que burro, da zero para ele!!) ou pra mim no caso.

  • #320

    Post Cuidados na hora de consertar pneus

    Bom, pessoALL, nas próximas mensagens (total de 8) vou repassar algumas informações beeeem interessantes sobre pneus que encontrei no site da Maneco Pneus.
    Creio que pode acrescentar alguma coisa mesmo para quem sabe muito.

    Cuidados na hora de consertar pneus

    Nas últimas décadas observamos algumas evoluções na construção de pneus, em especial: o pneu radial, o pneu sem câmara para veículos pequenos, médios e caminhões,os pneus para alta velocide, o pneu que não fura (run-flat) ou que roda furado, e os pneus maciços.

    No Brasil lojas e borracheiros não acompanharam esta evolução dos pneus e estão despreparados para realizar consertos técnicos e seguros.

    Existe um completo desconhecimento na hora de fazer um simples conserto em um pneu radial sem câmara (tubeless).

    9.1- Reparo provisório

    O tipo de reparo mais usado, o plug, conhecido também como macarrão, é na verdade um conserto provisório e deve ser usado apenas em emergências. Após realizar um plug faça a sua substituição por um reparo definitivo assim que possível.

    O macarrão, quando não substituído, causa vazamentos espaçados por toda a banda de rodagem do pneu, e rodar com vazamentos e pressão insuficientes pode levar a danos irreparáveis no pneu.

    Se aparecer multiplos furos em um pneu, na verdade aquilo não são furos mas infiltrações causados por um plug provisório ou por um furo que ainda não foi consertado. Basta realizar um conserto definitivo para que aquelas dezenas de vazamentos parem.

    Outro procedimento de segurança negligenciado pela maioria dos borracheiros é a desmontagem obrigatória que devemos fazer m todo pneu furado. O pneu furado, já pode estar seriamente avariado por rodar vazio ou com baixa pressão decorrente do furo, portanto é fundamental a sua desmontagem total da roda par verificação.

    Por desinformação ou preguiça, uma vez que o reparo provisório pode ser feito sem a desmontagem do pneu, esta importante etapa é negligenciada.

    Recomendamos que o reparo provisório tipo maçarão seja feito sempre com a desmontagem do pneu. E no caso de pneus que ainda serão utilizados por muitos meses, substituído pelo reparo definitivo.

    O reparo provisório pode danificar a carcaça do pneu e impedir a reforma ou recauchutagem.

    O macarrão pode e deve ser aplicado no pneu em emergências (viagens) ou naqueles que já se aproximam da hora de serem substituídos (gastos).

    Primeiro localiza-se o furo com água e sabão, depois desmonta-se o pneu da roda para verificar danos maiores. Monta-se novamente, inflamos e procedemos a aplicação do macarrão. Nova verificação na água e o balanceamento.

    Vantagens:
    • Rapidez (de 5 a 10 minutos)
    • Baixo custo, de R$ 6,00 a R$ 12,00


    Desvantagens:
    • É provisório (dura de 3 a 6 meses, quando bem feito)
    • Causa danos na carcaça
    • Causa vazamentos em pontos vários do pneu

    9.2- Reparo definitivo

    Existem 2 tipos de reparo definitivo a frio, através de vulcanização química, no mercado brasileiro. O reparo interno a frio e o reparo interno combinado a frio, que além de reparar o líner do pneu também preenche o furo até a banda de rodagem.

    O reparo interno a frio ou o combinado é feito por dentro do pneu na área perfurado do líner, que é a borracha responsável por vedar o ar nos pneus sem câmara de ar (tubeless).

    Nenhum tipo de conserto de pneu é indicado no caso de cortes laterais ou bolhas nos flancos causados por buracos e impactos. Nem mesmo a instalação de câmara de ar deve ser utilizada neste caso.

    O reparo interno é feito com a limpeza ou lixamento ao redor do furo, aplicação de cola cimento química da cor branca, pré-secagem de 2 minutos, aplicação do reparo e secagem final de mais 2 minutos. O pneu é então montado na roda, conferido na água e então balanceado.

    Vantagens:
    • É definitivo
    • Evita danos na carcaça
    • Maior segurança
    • Evita retrabalho

    Desvantagens:
    • Demora de 15 a 20 minutos
    • Custa de R$ 15,00 a R$ 30,00

    Qualquer conserto, a frio ou a quente depende de uma boa limpeza e ausência de contaminação de umidade, grafite, talco, poeira ou gordura, para dar certo. Evite reparar pneus em borracharias sujas de chão de terra, sem equipamento de montagem e desmontagem e com profissionais despreparados. Lembre-se que o pneu é um item de segurança fundamental.

    9.3- Câmara de ar como quebra-galho

    Instalar uma câmara de ar com a finalidade de vedar um pneu sem câmara perfurado ou rasgado é um erro muito comum no Brasil. Seja pela incapacidade técnica do borracheiro consertar um pneu moderno, ou falta de equipamentos e dos próprios reparos, ou até mesmo diante de pneus com danos impossíveis de serem reparados com a segurança devida.

    Utilizar uma câmara de ar com a finalidade de vedar o ar de um pneu sem câmara deve ser prática evitada porque:

    1) Não repara o líner, responsável pela real vedação do ar do pneu
    2) Reduz o índice de velocidade de um pneu que geralmente é de 210 Km/h para meros 140 Km/h

    Isso considerando que se está utilizando uma câmara de ar de tamanho adequado ao pneu, o que hoje em dia é improvável. E também que esta câmara de ar é adequada ao furo da roda, e que o grafite interno do pneu foi eliminado para não danificar a câmara. E é clao que o pneu não tenha sofrido nenhum dano estrutural na lateral ou na estrutura de aço, ou mesmo um corte, porque no máximo que uma Câmara de ar poderá fazer e vedar o ar e nunca devolver resistência a um pneu cortado.

    Devido a todos estes fatores descritos devemos evitar ao máximo o uso de Câmaras de ar como paliativo no caso de furos ou cortes de pneus sem câmara.


    9.4- Quanto substituir um pneu

    Além do momento que o pneu alcança 1,6 mm de profundidade de banda de rodagem, o TWI, devemos substituir pneus danificados:

    1) No líner interno por rodar com baixa pressão ou vazio. Pneu fachiado. Que pode ser facilmente verificado observando o interior do pneu se apresenta marca característica, ou pó de borracha solta ao desmontar.
    2) Com bolha na lateral, indicado que fios de nylon, da lateral que dão sustentação ao pneu, foram rompidos.
    3) Com cortes na lateral maiores que 0,5 cm na horizontal ou 1 cm se na vertical.
    4) Velhos e ressecados, mesmo guardados e sem uso.

    9.5- Consertos a quente

    Hoje em dia, mesmo câmaras de ar não devem ser reparadas a quente, com o velho método de colar um pedaço de borracha com uma máquina de vulcanizar.

    Geralmente estas vulcanizadoras pequenas não têm o controle de temperatura adequado acabando por queimar a câmara de ar ou subvulcanizar.

    No caso de consertos à quente em pneus o dano é permanente, a menos que feito em uma reformadora de grande porte, na autoclave.

    No caso de uma emergência dê preferência para reparos provisórios, ou mesmo uma câmara de ar provisória, tudo menos conserto a quente.

    Existem consertos a frio também para câmaras de ar.

  • #321

    Post Diagonal X Radial

    Diagonal X Radial
    ESTRUTURA: RADIAL X DIAGONAL:

    Durabilidade e estabilidade X resistência e maciez

    Em relação à estrutura os pneus podem ser radiais ou diagonais.

    1.1- Definição:

    O pneu Radial é construído com cordonéis de aço e/ou nylon dispostos radialmente à carcaça.

    O pneu Diagonal tem seus cordonéis de nylon dispostos diagonalmente à carcaça.

    A construção radial confere ao pneu maior rigidez, durabilidade e estabilidade. Suas laterais são mais flexíveis e frágeis para compensar a rigidez da banda de rodagem. São pneus mais propensos a danos laterais e a cortes. São geralmente fabricados para serem usados sem câmara de ar (tubeless).

    Recentemente, para competições off road, os fabricantes desenvolvem pneus radiais com reforço nas laterais de kevlar.

    Nota: Qualquer pneu pode ser usado com câmara de ar, desde que tomados alguns cuidados.

    O pneu diagonal, por ser flexível é mais resistente a impactos e cortes, porém tem durabilidade e estabilidade inferior aos pneus radiais. Normalmente são projetados para serem usados com câmaras de ar. Os pneus diagonais TUBETYPE só podem ser usados com câmaras de ar, e de tamanho adequado.

    Nota: Ler capítulo dedicado a câmaras de ar.


    1.2- Radial X Diagonal - Vantagens e desvantagens

    Pneus radiais:

    Prós: Grande durabilidade quando comparado a um pneu diagonal de medida similar. Em alguns casos pode dura o dobro de um pneu iagonal d mesmo tamanho.
    Ótima estabilidade em curvas e em velocidades acima de 100 Km/h.
    Podem ser usados sem ou com câmaras de ar.
    contras: Laterais vulneráveis a cortes, rigidez e sensação de dureza quando comparado com pneus diagonais.

    Pneus Diagonais:

    Prós: Laterais resistentes a cortes, conforto e maciez.
    contras: Menor durabilidade e pouca estabilidade a mais de 100 Km/h. Geralmente só podem ser usados com câmara de ar, porém existem exceções.

    1.3- Conclusões e dicas na escolha entre pneus diagonal e radial:

    O pneu radial lameiro é a escolha ideal para o jipe potente usado no dia a dia, em viagens médias e longas, devido a sua durabilidade e estabilidade.

    O pneu diagonal é indicado para jipes de pequena e média potência, ou usados em pequenas distâncias e que enfrentam terrenos pedregosos e suscetíveis a cortes laterais. Também é a escolha ideal para jipes antigos com suspensão dura e desconfortável, para quem quer privilegiar o conforto sobre a performance, e para colecionadores de carros antigos civis ou militares e precisam manter os pneus históricos de medidas e estrutura original.

    O pneu diagonal especial pra competições Off Road tipo Rock Crawling é fundamental para uso com baixíssimas pressões e trilhas pesadas. Exemplos: Maxxis Mudzilla, Creepy Crawler e Trepador competition, B.F. Goodrich X- Crawler, Interco Super Swamper Bogger e outros.

  • #322

    Medidas X Tamanhos

    Medidas X Tamanhos

    2- MEDIDAS

    O tamanho do pneu influencia diretamente a potência de seu jipe.

    2.1- Pneus Pequenos ou Originais

    Os pneus de medida originais irão conferir melhor torque e potência ao seu jipe o que pode ser vantajoso caso seu jipe não tenha um motor potente ou em provas de velocidade. Existem vantagens em manter a mecânica original. Pneus pequenos são indicados para provas de velocidade em circuito aberto (rallye) e fechado (Jeepcross). Geralmente provas de regularidade não exigem pneus grandes e é vantajoso o uso de pneus médios.

    2.2- Pneus Grandes

    Os benefícios de usar pneus grandes ficam por conta do maior poder de transposição de obstáculos e o ganho estético. Porém para usá-los devemos ajustar o tamanho das rodas, adaptar a suspensão, freios, motor e lataria para não gerar problemas como:
    • Perda de potência e velocidade
    • Perda de estabilidade
    • Diminuição do esterçamento da direção (capacidade de manobra)
    • Pneu cortando na lataria
    • Pneu jogando lama no pára-brisa e na lataria
    • Dificuldade de frenagem
    • Quebras no sistema de transmissão (caixa, diferenciais, semi-eixos, cardãs, rolamentos e homocinéticas)

    Nem sempre pneu grande é o melhor para o seu jipe.

    O erro mais comum na instalação de pneus grandes em um jipe é o aproveitamento da roda original. Pneus grandes geralmente exigem rodas maiores e dimensionadas.


    2.3- Medida nominal x real

    Geralmente a medida descrita nas laterais dos pneus representam apenas uma medida nominal, usada como padrão de referência mundialmente, mas com grande disparate entre as medidas reais. No caso de pneus lameiros a diferença entre a notação e a realidade é ainda maior.
    Existem basicamente dois padrões adotados pelos fabricantes mundiais de pneus para identificá-los por seu tamanho:

    2.4- Medida Milimétrica ou Européia

    É a mais usada em pneus de passeio para carros pequenos e médios de uso on road. Como exemplo podemos usar o pneu 235/85R16, onde:

    235 = 235 milímetros. O tamanho da SEÇÃO da banda de rodagem, que não devemos confundir com o tamanho da banda de rodagem propriamente dita, que geralmente é menor que a SEÇÃO.

    Seção= é a medida da largura do pneu tomando como base as laterais / flancos.

    /85 = É na verdade uma porcentagem, e significa que o pneu tem de altura em cada uma de suas laterais 85% da medida da SEÇÃO da banda de rodagem. 85% de 235 = 19,97 cm.

    R = Indica que este pneu tem estrutura radial. A ausência da letra R indica que o pneu é diagonal.

    16 = é o tamanho do aro da roda no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do diâmetro do TALÃO do pneu. Em polegadas.

    No caso da notação milimétrica, podemos notar que não é informado o diâmetro total do pneu, que corresponderia a sua altura nominal. Para acharmos o diâmetro total nominal devemos somar a altura das duas laterais 19,97cm + 19,97cm com a altura do aro ou roda (16 polegadas x 2.54 cm = 40,64 cm)
    Totalizando=19,97+19,97+40,64= 80,56 cm.

    2.5- Medida Americana (polegadas)

    É geralmente escrita em polegadas e usada em pneus de camionete. Como exemplo podemos usar a medida 33x12.5 R 15

    33 = 33 polegadas é a altura ou diâmetro nominal total do pneus. 33 x 2,54 cm = 83,82 cm

    12,5 = é o tamanho da seção da banda de rodagem em polegadas 12,5 x 2,54 = 31,75 cm

    R = Estrutura radial

    15 = é o tamanho do aro no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do diâmetro do TALÃO do pneu. Em polegadas.

    Vale a pena alertar que dificilmente acharemos estas medidas ao medirmos um pneu com régua ou trena. Trata-se apenas de uma medida nominal que raramente corresponde a medida real.

    Os pneus diagonais geralmente utilizam a notação americana, porém de forma simplificada. É o caso do 7.50 x 16

    7.5 = é o tamanho da seção da banda de rodagem em polegadas, 7,5 x 2,54 = 19,05 cm

    .0 = É na verdade uma porcentagem, e significa que o pneu tem de altura em cada uma de suas laterais 100% da medida da SEÇÃO da banda de rodagem. 100% de 7.5 = 7.5 polegadas ou 19,05 cm.

    X = Estrutura diagonal

    16 = é o tamanho do aro no qual este pneu deve ser montado, ou tamanho do diâmetro do TALÃO do pneu. Em polegadas.

    No caso da notação americana em pneus diagonais não é informado o diâmetro total do pneu, que corresponderia a sua altura nominal. Para acharmos o diâmetro total nominal (que nem sempre corresponde a realidade) devemos somar a altura das duas laterais 7,5 pol.+ 7,5 pol. + a altura do aro ou roda que é 16 pol.

    Temos então de forma direta: 7,5 + 7,5 + 16 = 31 polegadas ou 31 x 2.54 = 78,74 cm de altura total nominal.

    2.6- Medidas de pneus Vintage (carros antigos)

    Existem ainda medidas antigas que cairam em desuso e têm origens diversas. É o caso dos pneus do Fusca e Variant 5.60x15 e 165x380, ou ainda de pneus de carros muito antigos como Mercedes antigas 185R400, 6.70R15.

    As medidas antigas seguem padrões diferentes, misturando polegadas com milímetros.
    4X4 Brasil

  • #323

    Post Desenhos Off Road

    Desenhos Off Road
    3- Desenhos Off Road

    O mais importante em um pneu Off Road é que ele tenha realmente um desenho lameiro. Não basta que o desenho seja borrachudo e pneus mistos não devem ser usados por quem pretende sair do asfalto para brincar no barro.

    Definir por um pneu lameiro é o primeiro passo para quem quer entrar no mundo Off Road e não atolar no primeiro obstáculo. O desenho lameiro deve ter gomos profundos e espaçados entre si.

    No Brasil, os principais desenhos lameiros encontrados no mercado são:

    3.1- Desenhos LAMEIROS:

    • Cross
    • Agrícola
    • Semi-agrícola
    • Dupla Hélice
    • Militar
    • Mud
    • Artesanais

    Cross: Gomos altos e espaçados iguais a pneus de motocross. Pode ser usado nos dois sentidos. É o desenho mais agressivo do mundo. Indicado para quem quer o máximo de tração e não se preocupa com barulho ou durabilidade. É o pneu de chuva de quem já tem um jogo de pneu lameiro para uso geral. Exemplos: Black Star Cross original, reformado a frio (pré-moldado) com desenho Cross e recap a quente com desenho Cross.

    Agrícola: Pneus com sulcos profundos e gomos gigantes dispostos em ângulo de 45º ao sentido de rotação. Não possuem centro, o que os tornam extremamente ruidosos. Pneu desenvolvido para uso agrícola, adaptado para o off road. É o segundo desenho mais agressivo que existe. Deve ser usado no sentido de rotação de seus gomos. Exemplos: Maggion Fronteira, Recap Fronteira, Super Fronteira e Tork.

    Semi-agrícola: Pneus com gomos laterais dispostos em ângulo de 45º ao sentido de rotação, e centro com desenho em ziguezague. Deve ser usado no sentido de rotação de seus gomos. Exemplos: Maxxis Mudzilla , Firestone Super Traccion Universal.

    Dupla Hélice: Pneus com sulcos profundos e gomos dispostos em hélice, o que proporciona tração nos dois sentidos de rotação. Exemplo: Fate Super Agarre, Vipal VJ900.

    Militar: Pneus com sulcos profundos e gomos paralelos entre si e perpendiculares (90º) ao sentido de rotação. Possui pouca aderência lateral (escorrega de lado). Exemplos: Pirelli Candango, Pirelli MT06 Militar, Maggion militar.

    Mud ou MT: Pneus com gomos espaçados, em blocos, que procuram conciliar desempenho em terrenos inconsistentes com uso normal em terra e asfalto. Exemplos; Pirelli Mud, Black Star Guyane, pré-moldado Guyane, B.F Goodrich Mud Terrain.

    Artesanais: Pneus feitos manualmente utilizando retalhos e sobras de bandas pré-moldadas. Feito pelo processo a frio (pré-moldado), permite fazer pneus totalmente inéditos e exclusivos e super agressivos. Geralmente, estes desenhos, são usados apenas para trilhas muito pesadas ou provas de obstáculos. Desenhos impróprios para uso urbano e maiores deslocamentos, uma vez que dificilmente permitem balanceamento causando grande desconforto em velocidades maiores que 60 Km/h. Exemplo: Pneus 3K.

    Quanto mais agressivo o desenho de um pneu, melhor será o seu desempenho em situações Off Road como lama, erosões, areia e subidas íngremes, e pior será no uso comum no asfalto e terrenos firmes.

    Geralmente competidores utilizam 2 ou mais jogos de pneus com desenhos diferentes para poder maximizar o desempenho dependendo do tipo do terreno e das condições do tempo.

    O jipeiro mais experiente aprendeu na prática que é impossível conciliar o uso e a preparação off road com desempenho e conforto no asfalto. Se conforto e silêncio são importantes para você, é melhor pensar em ter dois jogos de pneus, uma para o dia a dia e viagens e outro para brincar na lama.

    PNEUS LAMEIROS:

    São fundamentais para off road.

    Não existe pneu lameiro que seja tão confortável e aderente no asfalto como um pneu liso.

    Pneus lisos são mais confortáveis e aderentes no asfalto molhado e até mesmo em pisos de terra batida


    3.2- Desenhos MISTOS

    POLÊMICA: A minha experiência mostrou que pneus mistos (AT, ATR, AT-S, All Terrain, M+S, etc) não prestam para off road... Na verdade estes pneus são ruins no asfalto, ruins na terra e também ruins na lama. É uma ilusão. Dão uma falsa sensação de que seu 4x4 está calçado para off road e na verdade não está. Gera uma expectativa ilusória de durabilidade e segurança no asfalto.

    Atualmente os fabricantes de pneus perceberam que os usuários precisam em suas camionetes de pneus confortáveis no asfalto e na terra, e também duráveis e seguros do asfalto. Potanto este pneu deve ser liso e no máximo com um visual agressivo e um aplo mercadológico off road. A nova geração de pneus AT lançados no mercado a partir de 2006 sem este foco. Pneus duráveis e lisos, confortáveis e bonitos, ótimos para uso na cidade, estradas e em terra batida, porém, não se trata de pneu off road.


    3.3- Desenhos LISOS

    São indicados para percursos sem obstáculos, sejam asfaltados ou não. Conferem maior aderência em asfalto molhado. São ótimos para pisos de terra batida, firmes, podendo inclusive ser usado em provas de velocidade na terra em dias secos.

  • #324

    Post Escolhendo o pneu Off Road

    Escolhendo o pneu Off Road

    4- Escolhendo o pneu Off Road

    Não existe um pneu que seja melhor para todos os terrenos e situações.

    A melhor forma de escolher um pneu off road é conversando com jipeiros mais experientes, competidores ou um especialista.

    A escolha do pneu ideal é uma tarefa inexata que depende de valores e experiências individuais. Periodicamente novos pneus são lançados mudando as opções e as escolhas.

    Fatores que devemos levar em consideração:

    • O jipe 4x4 - marca, modelo, motor, suspensão, freios, sistema de direção, adaptações, preparações.
    • O tipo de off road - trilha leve e/ou pesada, Raid, Jeepcross, Enduro, Trial, Rock Crawling, Rallye Cross Country, expedições, torneios de carros antigos.
    • Localização geográfica - montanha, litoral (praia e areia), serrado (pedras e erosões), alagados (Pantanal, lagoas, floresta tropical).

    4.1- Medida e estrutura

    O tamanho ou medida deve estar de acordo com o tamanho e potência do seu 4x4. Pneus grandes em jipes pouco potentes atrapalham mais do que ajudam.

    Pneus diagonais não devem ser usados em jipes muito potentes e modernos como Pajeros, Troller, Nissan e Land Rovers modernas, pois são pneus para baixas velocidades e são perigosos a mais de 120 Km/h.

    Pneus diagonais podem ser usados em jipes mais antigos com o objetivo de melhorar o conforto ou para diminuir a incidência de cortes laterais no caso de terrenos muito pedregosos e com tocos.

    Também devem ser a escolha para uso exclusivo em trilha pesadas e competições tipo Rock Crawling.

    4.2- Desenho e utilização

    Depois de escolher a medida e a estrutura adequada para o seu uso, devemos escolher o desenho adequado para cada utilização.

    Um 4x4 preparado para vencer obstáculos off Road e enfrentar estradas com lama, deve preferir pneus verdadeiramente lameiros. Mesmo que 99% do tempo trafegando em estradas asfaltadas sob a pena de atolar no 1% restante.

    Pneus lameiros na maioria das vezes dispensam o uso do guincho ou ajuda externa.

    A Maneco Pneus classifica os pneus que vende de 0 a 5 em uma escala de tração, onde:

    Tipo 0 -seriam pneus sem qualquer tração Off Road, portanto pneus lisos.

    Tipo 1 -seriam pneus tipo misto ou AT (All Terrain = todo terreno) que na verdade são pneus com muito pouca tração em situações Off Road e que não consideramos como pneu lameiro.

    Tipo 2 -seriam os pneus tipo Mud, que já tem algum desempenho verdadeiramente Off Road.

    Tipo 3 - os pneus que são usados por jipeiros experientes e competidores. São os pneus com desenho Guyane, em dupla hélice (Super Agarre e Garra), semi-agrícolas e militares. Pneus estes que podem ser usados de forma geral em trilhas e em viagens, uma vez que mantem um mínimo de conforto e estabilidade em percursos asfaltadas e bom desempenho Off Road.

    Tipo 4 -pneus seriam pneus exclusivamente para trilhas, competições e deslocamentos pequenos, como o Mudzilla e agrícolas.

    tipo 5 -os pneus super agressivos, utilizados apenas em competições e como segundo jogo de pneus que são montados apenas na hora do uso. Muito agressivos para deslocamentos. É o caso dos pneus tipo Cross e artesanais.

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