Essa de diesel x gasolina, sério, essa ladainha só existe por esses meios virtuais. E isso só vai acabar quando (se) algum dia liberarem pra qualquer veículo brasileiro a rodar com diesel. Aí, os "cumpanheiros" do fórum vão ver que toda a frota de táxis nacional não usará mais gás/gasolina, e sim diesel. E verá os pequenos motores a diesel, cheios de eletrônica atingirem 1,1 milhão de kms, sem abrir, como o táxi que vi em portugal e o melhor o dono não estar nem um pouco preocupado, e fazendo "só 30 km/l de diesel".
Pergunta a um dono de frota de vans se ele quer van a gasolina. Ou pergunta a mim, dono de frota de táxis, se não quero um táxi a diesel? Em portugal, fiz boas amizades com taxistas de lá, troquei cartões e experiências. 99,9% dos táxis são diesel. Possuo uma frota de táxi aqui no rio e só de diferença de consumo gasolina (sem gás) x diesel são mais de R$ 30 mil! EU DISSE 30 MIL REAIS POR TÁXI POR ANO! Com o gás, a diferença cai para uns 15 mil. E ainda piora a manutenção. Gastar 8 mil em manutenção de bomba é caro!? Dá vontade de tirar foto da minha tabela de manutenção dos meus táxis! kkkkkkkk E estou falando de sedans! Não veículos 4x4 com motores com o dobro/triplo de tamanho e peso!
Isso sem colocar manutenções como troca de correia dentada (os motores a diesel pequenos dos taxis europeus também possuem, mas no caso de SUVs, a maioria é tocada por corrente ou engrenagem nos diesel e nos a gasolina sempre com correia dentada), velas, cabo de velas e bobinas. Só nessas trocas por táxi (agravado pelo uso de gás, do contrário é impossível sobreviver) o gasto de manutenção CORRETIVA em 400 mil kms supera a manutenção CORRETIVA de uma van com 900 mil kms rodados, como já comparei por interesse em entrar nesse ramo, com várias em altas kms e que só trocam óleo e filtros, ou seja, praticamente só fazem preventiva! Enquanto eu, motor a gasolina com 200, 300, 400 mil kms!??!?!?! Vocês sabem o que é isso? Meus táxis atingem essa km em 3 anos de uso! Vela original dura 10-15 mil km. Correita dentada troca com 20 mil km! Bobina nova com 40 mil km já era. Eu tenho/tive praticamente todo carro a gasolina vendido no mercado, e só mantenho os bons de praça, que não pesam na manutenção. Nas vans? No geral, não tem surpresa! Você troca o que você sabe que vai precisar trocar! Esticador de correia de serviço, polias, alternador, coxins de motor, câmbio, etc, sem surpresas. E fazer essa comparação van x sedan é um absurdo. São propósitos completamente distintos e em curto /médio prazo (tipo 200 mil kms) a manutenção da van é muito mais cara devido a própria preventiva. Imagine comparar um sedan gasolina x sedan diesel em longo prazo. Com a diferença de gasto dá pra comprar um imóvel!
Motor diesel sempre teve fama de ser um motor fresco. Não pode ligar e sair andando na mesma hora, vibra, fede, não rende em alta, vaza pra todo lado, etc, e várias outras coisas que foram sendo amenizadas e corrigidas com a evolução da engenharia. Os motores diesel atuais vibram menos, injetam só o necessário, evitando desperdício e carbonização, se protegem em caso de falhas, extraem centenas de cv e dezenas de kgf de torque, funcionam com lubrificantes melhores e são fabricados com materiais mais resistentes. Por isso são mais caros! Não tem a ver com fama, ideologia, etc. O fato de durarem mais não é um fato histórico devido a equiparem caminhonetes com motor de caminhão! Até porque o motor de caminhão segue a mesma concepção! O fato de ser HSD ou LSD só tem a ver com a aplicação. Não faz sentido fazer um motor de ônibus ou caminhão HSD, pois um ônibus não foi feito pra correr, e sim para carregar/transportar e necessita funcionar em baixas rotações para ser eficiente. Uma caminhonete moderna não faz sentido ser LSD, pois não irá transportar tanta carga assim a ponto de limitar seu funcionamento. A durabilidade maior desses motores é oriunda de sua maior eficiência em baixa rotação, concepção simples e necessidade de peças mais resistentes para suportar as altas taxas de compressão. E não me venham com obsolescência programada e teorias da conspiração, ou ao menos tenham o bom senso de aplicar a teoria aos carros a gasolina também, pois ninguém merece trocar 1 bobina por cilindro a cada 6 meses sabendo que o motor não vai virar os 400 mil kms sem travar! Ou pior, pelo fato de ter usado 1 mês inteiro só de gasolina ou álcool, ter o veículo sem dar partida pois o motor "viciou" no combustível e precisar ser guinchado devido a uma sonda lambda.
E por fim, o que aconteceu no seu veículo não tem nada a ver com o motor a diesel. Tem a ver com um erro de projeto grotesco do tanque que condenou a sua injeção. E acredito que tenha havido um recall branco desse problema que afetou também a L200 Triton, até porque há muito tempo não vejo alguém falando mais disso, nem em L200, nem em Pajero.
http://www.vrum.com.br/app/301,19/20...tsubishi.shtml
E se o estrago já foi feito, sinceramente, a tendência é piorar. Eu não exitaria em trocar todos bicos e refazer a bomba, além de obviamente, resolver primeiro a causa do problema: trocar o tanque por um de plástico que não solte substâncias que irão atravessar o filtro e ferrar a bomba injetora. Se não existe original, pesquisaria um paralelo de boa qualidade.
E não se surpreenda com o tratamento e qualidade da mitsubish. Eu já entrei com minha pajero diesel 2.8 99 enguiçada devido a uma má regulagem da bomba injetora numa autorizada e saí de lá com um orçamento de R$ 20.000,00 que cobria apenas uma nova bomba injetora. Segundo os "especialistas mitsubish" eu ainda precisaria gastar um pouco mais trocando o bocal do tanque de combustível enferrujado, limpar o tanque e talvez em bicos injetores novos.
Gargalhei, tirei o veículo de lá, levei-o num bombista que mexia com vans e pequenos caminhões, o qual me cobrou em torno de R$ 150,00 na regulagem, me avisou pra não me preocupar pois, qualquer fuligem do bocal do tanque ficaria retida no filtro de combustível, bastando seguir a troca do filtro como prevista no manual impreterivelmente, me avisou que só limpava tanque de vans ou caminhões que tinham mais de 500 mil de kms rodados ou que tivessem mais de 20 anos de fabricação (do contrário, seria um gasto desnecessário, que bastaria trocar o filtro de combustível regularmente) e que os bicos só seriam afetados se eu marcasse bobeira na manutenção do filtro de ar/combustível.
A pajero hoje está com em torno de 400 mil km, sendo usada diariamente por um familiar, com o mesmo bocal do tanque enferrujado, está com os mesmos bicos, e levo 1 vez por ano pra regular a bomba/válvulas (manutenções que as mais novas, como a sua, dispensam).