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  • #1

    Guia de Compra - Jeep Cherokee.




    Hoje (27/Ago/2008 ) saiu uma reportagem interessante na webmotors: o "Guia de Compra do Jeep Cherokee Sport".
    Quem tiver de olho em uma, vale a pena dar uma lida .
    Segue link da reportagem e transcrição na íntegra:

    Access to this page has been denied.

    []'s
    Pinhal

  • #2

    Guia de compra - Jeep Cherokee Sport

    Guia de compra - Jeep Cherokee Sport, o Willys de hoje

    Modelo, bastante robusto, tem seus maiores defeitos ligados às peças caras, assim como à mão-de-obra nas concessionárias

    Texto: Alexandre Ule Ramos
    Fotos: Divulgação


    O Jeep Cherokee Sport passou a ser importado pela Chrysler em 1997, só com motor de seis cilindros em linha, de 4 litros e 180 cv. É bom notar, porém, que há carros mais antigos do que isso rodando por aí.

    Se você encontrar um Cherokee Sport só com duas portas, não se trata de ilusão de óptica. Eles são raros, mas existem. Em geral são mais antigos, com a grade dianteira cromada, além de detalhes como rodas, motorização e forrações diferentes das versões importadas oficialmente.

    Nesse caso, é melhor verificar cuidadosamente a procedência, que pode ser de importadores independentes, embaixadas ou mesmo importados usados, que foram documentados com liminar judicial, na época, e que geralmente trazem placas com iniciais H (de Fortaleza) e A (de Curitiba). Isso acontece porque nesses estados o licenciamento era possível, ao passo que o Detran de São Paulo dificilmente emplacava carros importados usados nessa época, ainda mais sob liminar. Bom lembrar que não foram poucos os que tiveram as tais liminares cassadas e tiveram de entregar os carros à Receita Federal.

    Em relação aos modelos Grand Cherokee, o Cherokee Sport é considerado a mais “off-road” da família, se comportando com grande desenvoltura mesmo em trechos mais difíceis. A estrutura monobloco, além de torná-lo mais leve e menos ruidoso, permitiu elaborar uma boa relação entre altura livre do solo e distância entre eixos.

    Como se tratava de um off-road requintado, trazia ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rodas de liga-leve, travas por controle remoto e sistema de som. O câmbio automático era um dos opcionais. A versão automática conta ainda com uma vantagem inovadora: a caixa de transferência chamada de Select-Trac.

    Uma das posições do seletor de tração no câmbio, a 4x4 Part Time, faz com que o 4x4 seja acionado só em casos extremos. É um sistema inteligente, que entra em ação automaticamente, conforme as condições do piso, como atoleiros e pistas escorregadias.

    Em 1997, o sistema de freios com ABS também era opcional, mas se tornaria item de linha a partir de 1998. Em 1999 não houve grandes mudanças, a não ser novas cores. Em 2000 seria a vez dos bancos de couro serem oferecidos como item de série, além de mudanças no sistema de ABS e injeção eletrônica e introdução dos pára-choques pintados como itens de série. Existem poucos modelos 2001 a venda, a maior parte deles equipada com motor de 2,5 litros a diesel, sempre com caixa manual.

    Disponível sempre com carroceria de quatro portas e tração 4x4, apresentava mecânica antiquada, porém robusta, como os eixos rígidos na dianteira e traseira, sem falar das linhas quadradas, herança de um design bastante antigo nos Estados Unidos. Deixou de ser produzida em 2001, mas no Brasil era possível encontrar carros 2000 zero quilômetro em 2002!
    Pinhal

  • #3

    continuação...

    Comprando um Cherokee Sport usado

    O Cherokee Sport é bastante robusto e seus maiores defeitos não estão ligados propriamente ao carro, mas às peças caras, assim como à mão-de-obra nas concessionárias. Há vários clubes de off-road com boas dicas para a manutenção desses veículos, como usar as molas a gás da tampa traseira do Uno, em vez das originais, que são mais baratas, mas também vão durar menos, algo que só vale a pena se for feito de maneira independente, dado o ano e valor do carro.

    Mas olho vivo! A falta de conhecimento na hora do conserto pode provocar defeitos sérios e caros de consertar. Um exemplo está na troca do filtro de óleo do motor. Nesse caso, se o carro é automático, é comum o mecânico deslocar as varetas de circulação do fluido da transmissão para o lado, para acessar as parte inferior do motor, se esquecendo de coloca-las no lugar novamente. Assim, quando a suspensão trabalha, esses tubos são amassados e o câmbio simplesmente quebra. Já imaginou o prejuízo?

    Verifique também se o módulo, localizado na dianteira à frente do farol, não apresenta marcas relacionadas à infiltração de água e lama. Veja se o carro possui o controle remoto de abertura e travamento de portas. Estes controles são relativamente caros e difíceis de encontrar.

    O motor tem de estar frio para ser ligado e não pode titubear. Ruídos metálicos de tuchos ou válvulas indicam problemas, assim como a presença de fumaça azulada saindo pelo escape. Fumaça, só se for vapor e ainda assim em dias frios. Falhas e engasgos também não são bons sinais quando se quer saber se está tudo em ordem, mesmo com motor frio.

    Como se trata de um off-road, uma boa verificada na parte inferior é fundamental. Veja se há raspões, amassados e, principalmente, vazamentos. Desconfie de carros impecavelmente limpos, já que um procedimento de lavagem pode esconder defeitos.

    Da mesma forma, carros muito sujos também podem ocultar problemas. Co-ruídos nos diferenciais são importantes de verificar, mas somente aparecem em velocidades acima dos 80 km/h. Se estiver equipada com pneus AT, com desenhos mais agressivos, e MTs, com certeza se poderá confundir o rumor dos pneus com o ruído de diferencial, ou vice-versa, e aí não tem receita. No caso da XJ, esse teste deve ser feito na posição full-time.

    - Nas XJs engate e desengate as posições da caixa de transferência e rode com o veículo, aliás, você poderá testar o carro a todo momento em 4x4 Full Time. A mudança da alavanca da caixa de transferência deverá ser bem firme, porém não absurdamente “travada”. Se travar, experimente engatar a ré, depois alguma marcha à frente e verifique se consegue então a mudança. Se conseguir, tudo OK.

    - Para o teste do Part Time (XJs) ou 4x4 Low, procure um longo trecho o mais reto e plano possível e ande com o carro até os seus 40-50 km/h. É o suficiente. Atenção para ruídos estranhos.

    - Para o teste do câmbio automático a primeira coisa é ver o nível de óleo. Se estiver baixo, esqueça. Provavelmente o antigo dono era um relaxado e o câmbio pode ter sobreaquecido. Dentro da vida útil do óleo, o nível não baixa se o mesmo estiver OK. Com o carro parado e freado, mude a alavanca entre D e N, você irá sentir um leve “tranquinho” no carro e este deve acontecer praticamente ao colocar em D. O mesmo deve acontecer para a posição R.

    - Com o motor ligado e pré-aquecido, freio de mão travado e com o pé no freio, passe para a posição D e enquanto mantém o carro freado, acelere com vontade, rapidamente (famoso “socar o pé”) atente para o contagiros, a rotação não deve passar de 2.400 RPM. Coloque em N e espere 2 minutos e repita o mesmo processo para a posição R. Faça este teste somente em um lugar onde tenha espaço aberto para evitar acidentes.

    - Faça muitas manobras com o carro para avaliar o curso total da direção e atente para ruídos. Faça a baliza, se for o caso; a direção não deve fazer nenhum ruído ou estalo. A bomba da direção hidráulica somente deve aumentar um pouco o ruído quando a direção chegar ao limite em um dos lados.

    - Trafegue por ruas de pavimento ruim para avaliar ruídos de suspensão e como está o alinhamento.

    - Teste efetivamente todos os comando elétricos do carro, como luzes, limpadores, vidros elétricos, travas e tudo o que for possível.

    - Avalie o estado da água do radiador, veja se tem aditivo ou se água está muito enferrujada. Normalmente o reservatório já denuncia o estado da água.

    - Verifique o nível do óleo do motor e avalie o lado interno da tampa de óleo do mesmo. Se tiver formação de borra em excesso ou em coloração esbranquiçada, mesmo que em baixa quantidade, esqueça esse carro na hora.

    - Níveis de fluídos em ordem, mesmo que não sejam recentemente trocados, revelam um certo zelo por parte do dono anterior.

    - Quanto aos freios, verifique, além da eficiência, se não existe ovalização (oscilação do pedal ao frear). Pastilhas e discos dos Cherokee são relativamente baratos e o sistema de freios não é nenhum “bicho de sete cabeças”, mas vale a pena prestar atenção.

    - Se quiser testar o sistema ABS (para os modelos que o possuem), escolha um trecho relativamente irregular. As chamadas costelas de vaca encontradas com facilidade em nossas ruas hoje (infelizmente) são muito boas para isso, ou então ruas de paralelepípedo ou mesmo de terra batida. Não há necessidade de desenvolver uma grande velocidade, algo em torno de 20-30 km/h são suficientes. Nesse tipo de pista e nessa velocidade, freie o carro com uma certa “vontade” (não precisa forçar o travamento). Você deverá sentir o pedal do freio pulsar e isso é sinal de que a pressão do sistema está sendo aliviada como sinal do anti-travamento do ABS.

    - O painel de instrumentos também é um grande aliado na avaliação do veículo. A temperatura da água de arrefecimento nesses veículos é alta mesmo, em torno dos 100°C, e pode chegar às vezes até a meia divisão acima. Além disso realmente há problemas. A pressão do óleo trabalha, quando o motor está frio, em torno dos 3 bar, mas quando o veículo está na temperatura de trabalho, é normal baixar (na marcha lenta) para algo em torno de 1,5-2 bar dependendo da viscosidade do óleo utilizado. Ao acelerar o motor, a pressão deverá subir novamente para o patamar de 3 bar. Abaixo destes valores realmente pode haver problemas. Preste atenção, ao rodar com o carro, se a luz “Check Engine” não acende ou pisca. A voltagem da carga da bateria, com o motor ligado deverá estar em torno do 14 V.

    - Teste o ar-condicionado o tempo todo quando estiver rodando com o carro. Deixe o AC ligado direto. Assim poderá avaliar, além do fato de estar gelando efetivamente, se o motor não está sobreaquecendo, se existe irregularidade na marcha lenta ou no desempenho do motor. Teste também o ar quente do veículo.
    - Se o veículo tiver GNV instalado e você já tiver uma pré-disposição a rodar com este combustível, isso não é motivo para reprovar o carro. Mas é importante avaliar se a instalação foi bem feita, e se foram instalados todos os componentes necessários para o bom desempenho do GNV. O kit GNV ideal seria efetivamente o modelo que possui bicos injetores auxiliares para GNV, mas eles não são comuns por conta do preço. Os kits convencionais são os que possuem regulador de diafragma. Nesses carros, é importante avaliar se o regulador é de grande capacidade e se a saída de gás é gerenciada eletronicamente com motor de passo. É fundamental para o bom desempenho que o veículo tenha um variador de avanço para melhor desempenho e simulador de bicos injetores. Costuma-se dizer que veículos com GNV acendem a luz do Check Engine com freqüência. Isso é uma besteira, pois se o sistema estiver bem instalado, essa luz nunca acenderá. É normal que exista uma certa perda de potência ao rodar em GNV (comparado a gasolina), mas não significa que você terá um desempenho de carro 1.0. Avalie o chaveamento entre a gasolina e GNV e veja se o motor permanece estável, troque sempre entre um combustível e outro com o veículo rodando e pré-aquecido.

    - Esse é um item mais difícil, mas o ideal seria levar o carro em uma oficina que lide com injeção eletrônica e pedir para que passem o scanner no carro para levantar os códigos de erro que ficam no módulo de injeção. Mesmo que a luz de “Check Engine” ou ABS não acenda em nenhum momento, eventuais falhas ficam armazenadas na central, até mesmo as de câmbio automático. Obviamente esse é um item que tem um certo preciosismo, mas se tiver a chance, por que não ?

    Prefira um carro que esteja com todos estes itens acima 100% OK, ou pelo menos com os mais simples de serem resolvidos. Pneus ruins e pequenos reparos de lataria são mais simples de resolver que um repara no câmbio ou motor, por exemplo. Quilometragem alta nesses carros não significa muito. O conjunto motor/câmbio, desde que devidamente revisado, pode durar acima dos 200 mil km. Boa sorte!
    Pinhal

  • #4
    Usuário Avatar de raven
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    Que semelhança incrível!!!!!!!!


    http://www.4x4brasil.com.br/forum/sh...mpras+cherokee

  • #5

    Angry Direitos Autorais???

    É obvio que o Jornalista (Alexandre Ule Ramos) consultou os diversos tópicos aqui deste fórum. Alguns parágrafos são "ipsis literis", ou seja uma cópia fiel ao que o Leo preparou no guia de compras.
    Até aí, uma vez publicado um texto em um fórum, ele passa a ter domínio publico, mas copiar sem citar a fonte já é demais!!

    Leo, eu mandaria um e-mail pro site do Webmotors cobrando pelo menos a citação da fonte!!! Aliás, isso traria mais credibilidade ao nosso fórum.

  • #6
    Poxa, plágio na cara dura.
    Com certeza peça os créditos ao jornalista e divulgue o fórum.

    []'s
    ---- TJ 2000 LIFT 2,5 RUBICON EXPRESS/ BF 33/ RANCHO 9000 ----

  • #7
    Moderador Avatar de Ronaldo B.
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    Esse artigo foi um Crtl+C / Crtl+V na cara dura.... até erros de digitação que tem no texto postado aqui estão presentes no artigo postado na Webmotors.


    []´s

  • #8

    Angry

    Citação Postado originalmente por Ronaldo B. Ver Post
    Esse artigo foi um Crtl+C / Crtl+V na cara dura.... até erros de digitação que tem no texto postado aqui estão presentes no artigo postado na Webmotors.
    Ronaldo,

    Mandei um e-mail de denúncia citando o link do tópico original e o nome do jornalista pirata do webmotors, que aliás, deve ser de alguma empresa contratada para fazer este tipo de artigo. Vamos ver no que dá!

  • #9
    Moderador Avatar de Ronaldo B.
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    Anderson,

    Também enviei um e-mail para a Webmotors com o link do tópico aqui do fórum, no minimo acho que deveriam ter citado a fonte e o autor do texto.

    []´s

  • #10
    Usuário Avatar de raven
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    Me parece que alguém vai tomar uma "carcada"! hehehe

  • #11
    Moderador Avatar de Ronaldo B.
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    Infelizmente não é a primeira vez que isso acontece, mas já aconteceu coisa bem pior.

    A alguns anos atrás, uma conhecida revista do meio Offroad criou um fórum no seu site, até aí tudo bem, mas o problema é que a pessoa responsável pela criação do fórum no site da revista copiou em todos os detalhes o 4x4Brasil. Na época que isso aconteceu foi uma avalanche de criticas à revista, inclusive com várias mensagens postadas no Fórum da própria revista criticando a atitude de ter copiado o 4x4Brasil descaradamente.

    No final a própria revista, reconhecendo a pisada de bola feia que tinha dado, acabou tirando o fórum deles do ar e o responsável, em uma atitude muito ética, postou um pedido de desculpas aqui no fórum, alegando que só tomou conhecimento do fato depois de ocorrido.

    []´s

  • #12
    Senhores, vivem copiando artigos e fotos de outros lugares aqui. Alguém recebe email malcriado? Não né...

    Então porque fazer isso? Acho que deveriam mandar outro se desculpando pelo engano.

    E mais: Se usarem só isso como referência ainda vão ter problemas. O carro é muito mais complexo que esse post. O melhor é gastar uns poucos reais e levar uma pessoa capacitada que saiba avaliar o auto. Isso tudo escrito cai por terra quando um leigo senta no carro e liga o achômetro. Como avaliar as caracteristicas de um carro que vc está conhecendo? Vai buscar referência em uma folha de papel? Difícil...

    Abs
    4X4 Brasil

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