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  • #25
    Usuário Avatar de leopoldo
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    three bond




    Não ví esse kit do three bond mas deve ser líquido penetrante vermelho

    Isso só é indicado para fundidos e forjados onde a trinca é "grossa"

    Trincas de fadiga em aços temperados como nesses eixos, só com partículas ( e ainda tem que ser no fluorescente) ou no ultra-som (que é inviável para nós jipeiros por causa do custo do equipamento)

    Estamos falando de microns.

    o penetrante vermelho pegaria mas só quando a trinca já está quase fraturando o eixo.

    Aquí, queremos algo mais "fino" .

  • #26
    Usuário Avatar de Sandro Tannuri
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    Não ví esse kit do three bond mas deve ser líquido penetrante vermelho

    Isso só é indicado para fundidos e forjados onde a trinca é "grossa"

    Trincas de fadiga em aços temperados como nesses eixos, só com partículas ( e ainda tem que ser no fluorescente) ou no ultra-som (que é inviável para nós jipeiros por causa do custo do equipamento)

    Estamos falando de microns.

    o penetrante vermelho pegaria mas só quando a trinca já está quase fraturando o eixo.

    Aquí, queremos algo mais "fino" .
    Leopoldo,

    Usamos este revelador nas peças de suspensão do Stock Car especialmente nos triângulos e barras estabilizadoras, de vez em quando descobrimos algumas trincas mas tambem ja quebramos peças que tinham passado no teste. Vou mandar esta mensagem para meu chefe de equipe para ele pensar em usar estes outros metodos mais eficientes afinal meu pescoço vale mais que um aparelho destes para achar trincas, pelo menos para mim.

    Abraços,
    Sandro Tannuri - Rio de Janeiro-RJ
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  • #27
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Trincas

    Infelizmente eu posso garantir que voces estão usando a técnica errada.

    Fora a fratura por sobre-carga ou a fratura por defeito no material/especificação de fabricação, o que interessa é o método correto.

    Toda vez que se inspeciona peças de materias ferromagnéticos tais como aço (faça-se o teste do imã: grudou é ferromagnético) Deve-se usar o método das partículas magnéticas fluorescentes, a menos a geometria/qualidade do acabamento impeça a sua aplicação, o que é raro.

    Bom, tem certos aços-liga que não se magnetizam, ai não dá para usar as partícula magnéticas fluorescentes. Aí sim, como esses aços não magnetizáveis, tanto como na maioria dos inoxidáveis deve-se usar líquido penetrante fluorescente.

    Só que existe uma diferença muito grande entre o tipo de trinca esperada em materiais durante o processo de fabricação e na vida pós fabricação.

    Nas peças pós venda, vamos dizer assim, não se espera achar defeitos de fabricação, que lógicamente deveriam ter sido detectadas durante o processo de manufatura. Pelo menos isso é o esperado na aviação, que é de onde venho.

    Assim, nas peças em uso, o que eu procuro são finas trincas de fadiga, da ordem de mícrons, que podem rapidamente progredir e fraturar ou condenar um componente que sofre continuamente cargas cíclicas.

    O método dos líquidos penetrantes não possui a sensibilidade de detectar trincas ao nível das partículas magnéticas, embora dependendo do óleo penetrante usado possa chegar próximo.

    Como eu disse, se for o vermelhão, como a gente pejorativamente chama, só presta para inspecionar materiais de ferro fundido, algumas soldas, laminados em bruto e alguns forjados em bruto.

    Além disso, o tempo conta. Só para você ter uma ideia, um ensaio por líquidos penetrantes fluorescentes, muito mais sensível que o vermelhão leva em média 1 hora desde a limpeza da peça até a revelação e inspeção. Muito disso é dependente do tempo de penetração que para alguns aços é de 10 a 30 minutos.

    Já com as partículas, não leva mais que 5 minutos.

    O problema em geral é que o campo de aplicação destas técnicas não é muito conhecido fora da aviação e da petroqímica em geral, ficando muitas vezes os clientes na dependência das instruções dos vendedores dos produtos.

    Por outro lado, peças de responsabilidade exigem técnicas específicas e inspetores treinados. Mais uma vez, para se ter ideia, a formação de um inspetor só em partículas magnéticas leva 3 anos de experiência em campo e no mínimo 120 h de aulas teóricas.

    Depois, tem os líquidos penetrantes, ultra-som, raios x e gama, e as correntes parasitas, inspeções estas de destaque, fora outras muito mais específicas.

  • #28
    Usuário Avatar de Sandro Tannuri
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    Infelizmente eu posso garantir que voces estão usando a técnica errada.

    Fora a fratura por sobre-carga ou a fratura por defeito no material/especificação de fabricação, o que interessa é o método correto.

    Toda vez que se inspeciona peças de materias ferromagnéticos tais como aço (faça-se o teste do imã: grudou é ferromagnético) Deve-se usar o método das partículas magnéticas fluorescentes, a menos a geometria/qualidade do acabamento impeça a sua aplicação, o que é raro.

    Bom, tem certos aços-liga que não se magnetizam, ai não dá para usar as partícula magnéticas fluorescentes. Aí sim, como esses aços não magnetizáveis, tanto como na maioria dos inoxidáveis deve-se usar líquido penetrante fluorescente.

    Só que existe uma diferença muito grande entre o tipo de trinca esperada em materiais durante o processo de fabricação e na vida pós fabricação.

    Nas peças pós venda, vamos dizer assim, não se espera achar defeitos de fabricação, que lógicamente deveriam ter sido detectadas durante o processo de manufatura. Pelo menos isso é o esperado na aviação, que é de onde venho.

    Assim, nas peças em uso, o que eu procuro são finas trincas de fadiga, da ordem de mícrons, que podem rapidamente progredir e fraturar ou condenar um componente que sofre continuamente cargas cíclicas.

    O método dos líquidos penetrantes não possui a sensibilidade de detectar trincas ao nível das partículas magnéticas, embora dependendo do óleo penetrante usado possa chegar próximo.

    Como eu disse, se for o vermelhão, como a gente pejorativamente chama, só presta para inspecionar materiais de ferro fundido, algumas soldas, laminados em bruto e alguns forjados em bruto.

    Além disso, o tempo conta. Só para você ter uma ideia, um ensaio por líquidos penetrantes fluorescentes, muito mais sensível que o vermelhão leva em média 1 hora desde a limpeza da peça até a revelação e inspeção. Muito disso é dependente do tempo de penetração que para alguns aços é de 10 a 30 minutos.

    Já com as partículas, não leva mais que 5 minutos.

    O problema em geral é que o campo de aplicação destas técnicas não é muito conhecido fora da aviação e da petroqímica em geral, ficando muitas vezes os clientes na dependência das instruções dos vendedores dos produtos.

    Por outro lado, peças de responsabilidade exigem técnicas específicas e inspetores treinados. Mais uma vez, para se ter ideia, a formação de um inspetor só em partículas magnéticas leva 3 anos de experiência em campo e no mínimo 120 h de aulas teóricas.

    Depois, tem os líquidos penetrantes, ultra-som, raios x e gama, e as correntes parasitas, inspeções estas de destaque, fora outras muito mais específicas.
    Não sei se meu pescoço vale tanto assim ou sou mais burro que pensava mas isso e bem mais complexo que imaginava.

    Obrigado pela aula.

    Abraços,
    Sandro Tannuri - Rio de Janeiro-RJ
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  • #29
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Re: sobre o teste de trincas

    Citação Postado originalmente por Elmer_Jeep
    Agora sobre esse problema de os parafusos da roda livre se soltarem acho q poderia ser copiado o sistema da toyota bandeirantes
    Poderia mas o corpo da roda livre do jeep não tem parede suficiente para calçar a arruela cônica e veja bem, na toyota, os parafusos da roda livre são mais finos por causa deste cônico.

    Eu tenho uma aqui, vou dar uma olhada melhor pois fazer isso na roda livre do jeep seria uma boa ideia, mas a primeira vista pode ser que não tenha como.

  • #30
    Leopoldo e All, nao sei se a idéia é esta, gostaria até mesmo de saber oq vcs acham pra resolver o problema do cubo da roda livre soltar quando está no eixo traseiro...

    Se o prisioneiro acaba soltando "com rosca e tudo", deve ser porque nao suporta a solicitação (cizalhamento - inicialmente, quando o jeep está acelerando ou uma marcha é reduzida; torção quando é colocado e fica sob pressão e, além de tudo isso, sofre tração também, por efeito do filete de rosca "puxando" o parafuso pra dentro e firmando a roda livre) constante e acaba "laceando" o orifício roscado do cubo da roda.

    Se é isso que ocorre, por que nao aliviar a solicitação do pobre parafuso? da mesma forma que os parafusos de roda de um carro NAO sustentam o peso deste carro (pra nao gerar fadiga precoce o peso do carro é descarregado no cubo, os parafusos somente fixam a roda no cubo), será que nao dá pra fazer o mesmo?

    Como? que tal abrir um pouco mais o furo onde passa o parafuso (pouca coisa, nao sei a medida) até certa profundidade (tbem nao é pra ir fundo), tanto no cubo quanto na base da roda livre, desta forma, cria-se um "vão" entre o parafuso e a parede do cubo, onde podemos colocar uma bucha de aço, tipo um tubinho... desta forma, com os "tubinhos" colocados SOB PRESSÃO (ajuste perfeito), eles é que vão transmitir a força que vem da roda livre pro cubo, e os parafusos só mantém a peça unida... vou tentar anexar um desenho (feito no paint-brush) pra ver se dá pra entender...

    a "coisa verde" é o prisioneiro
    a outra "coisa vermelha" é a tal bucha
    e o resto é o cubo e a roda livre (só a base)
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos CUIDADO, SEU EIXO SEMI-FLUTUANTE PODE MATAR-bucha_202.jpg  

  • #31
    Moderador Avatar de Elmer_Jeep
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    Boa Vista/RR
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    Bom, nos cubos dianteiros e trazeiros das toyota band tem 2 pinos fixos de ums 15mm de comprimento cada, acredito que ajudam bastante e ficaria mais resistente que uma bucha vazada (o tal tubinho).

    Não sei qual processo seria melhor, essa é apenas uma opinião particular 8) .


    []'s

  • #32
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Pinos

    Marcos e Elmer,

    Nenhuma das duas soluções resolve.

    Como voces podem ver abaixo (Marcos), Mandei fabricar um jogo de prisioneiros com as medidas apropriadas para tentar contornar o problema, como se fossem essa sua ideia da buchinha.

    Os prisioneiros quebraram, e lá se foi o cubo de roda.........ideia reprovada.


    Depois, já que o prisioneiro não aguentava, fiz outro teste: coloquei 2 pinos de aço de rolamento, alargando o furo de 3/8 para M10 do cubo e da roda livre para o ajuste mais preciso.

    Nas minhas rodas livres da frente ainda está assim. Veja foto roda livre preta.

    Na trazeira não aguentaram (os 2 Pinos) e quebraram, lá se foi o cubo de roda de novo.

    Aí tentei com 3 pinos de aço, intercalando com os parafusos.Roda livre cinza.

    Também quebraram.......Ideia reprovada.

    Veja a foto do cubo trazeiro ainda com o pino quebrado (aonde não se vê a cabeça do mesmo).

    Portanto, nada disso funciona.

    MAS o que funciona?

    Lá nos EUA, desenvolveram a roda livre com cubo e entalhado interno.

    Esse funciona, mas fazer essa modificação significa ou fabricar tudo aquí -cubo e roda livre - HAJA $$$$$$ ou desenvolver uma peça intermediária.

    É o que eu estou fazendo, usando as peças originais do jeep.

    Mas ainda não terminei, e lógico, não testei.
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos CUIDADO, SEU EIXO SEMI-FLUTUANTE PODE MATAR-02170004_527.jpg   CUIDADO, SEU EIXO SEMI-FLUTUANTE PODE MATAR-02170003_157.jpg   CUIDADO, SEU EIXO SEMI-FLUTUANTE PODE MATAR-02170001_198.jpg  

  • #33
    Usuário Avatar de ramiro_eli
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    All,

    Existe alguma forma de vedar o compartimento onde é alojado o rolamento traseiro?
    É que eu retirei os meus semi-eixos p/ trocar os rolamentos e lá estava lotado de lama, acredito que isto deve prejudicar os rolamentos....e lá não tem lavagem que resolva...
    Obs: utilizo freio a disco trseiro (SBD).

    Obrigado!
    Devasso CJ-X 58
    Toy Land Cruiser FZJ-105 01
    C 10 4.8 Automatic4 73

  • #34
    Usuário Avatar de fpandur
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    Olá Pessoal

    Só vi este tópico agora, mas vamos lá. Além da Ensimec, o Mauro da SBD também fabrica o kit de eixo flututante. Detalhe: não usa roda-livre. O semi-eixo é fabricado já com a flange na ponta p/ ser fixado direto no cubo. O kit completo custa R$ 1000,00, com mangas de eixo, cubos, tudo. Um colega daqui instalou em seu CJ.

    Abraços
    Frontier LE MT 10;Xterra 05 + BL ;Camper 4x4 93 S4T;Camper 4x2 93 S4T;CJ5 63: GM 4 cil + Full-lock + TRPC + cambio C20 4m;Xterra 03/04 (in memorian)

  • #35
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Citação Postado originalmente por ramiro_eli
    Existe alguma forma de vedar o compartimento onde é alojado o rolamento traseiro?
    Ramiro, qual rolamento traseiro e de que eixo, qual o ano ???????????????

    Dependendo do modelo tem que ter graxa mesmo.

  • #36
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Citação Postado originalmente por Flávio Pandur
    Além da Ensimec, o Mauro da SBD também fabrica o kit de eixo flututante. Detalhe: não usa roda-livre. O semi-eixo é fabricado já com a flange na ponta p/ ser fixado direto no cubo.
    Voltamos ao mesmo problema:

    Na roda livre também tem o detalhe do corpo entalhado que se for de sinterizado, vira pó. Ou virava, acho que a AVM desistiu do sinterizado e voltou a usar o de aço como era antes.

    Agora,

    Não é ter ou não ter a roda livre em primeiro lugar e sim os parafusos ou o método de fixação do corpo da flange deste semi-eixo ou da roda livre AO CUBO.

    Eles NÃO AGUENTAM, soltam e/ou simplesmente fraturam.

    É o problema da transmissão do torque do semi eixo NO cubo.

    É lá o ponto fusível do sistema.

    Eu já criei a solução (espero) mas ainda não acabei de usinar e nem testar.

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