Sua intenção é louvável, mas você acredita mesmo que os valores depositados realmente irão ajudar os necessitados nas enchentes?
Eu não farei nenhuma doação em espécie, pois nada impede que esses recursos sejam aplicados, por exemplo, na reconstrução das igrejas danificadas, ou na reforma da casa do Bispo.
Como também não confio em nenhuma igreja (para mim todas são uma empresa comercial como outra qualquer, pois vivem apenas do comércio da fé), quem vai fiscalizar a aplicação desses recursos? Como saberemos que esses recursos foram realmente aplicados na ajuda das vítimas?
Ao invés de dar dinheiro, que pode ser facilmente desviado, procure doar nos postos de coletas:
- calçados, cobertores, roupas, etc., desde que seja usado e gasto. Lave esse material, mas não passe a ferro. E entregue as roupas ao avesso, tudo junto, colocado de qualquer jeito num saco plástico qualquer.
- gêneros alimentícios dos mais simples e baratos e de marcas desconhecidas.
Fazendo assim, a possibilidade de sua doação ser desviada é bem menor.
Não sou preconceituoso e não quero dizer que as vítimas não merecem recebem gêneros de qualidade. Não é isso! Apenas quero diminuir os riscos de desvios e ter certeza que minha doação REALMENTE vai chegar às mãos das vítimas e flagelados.
Não adianta doar sandálias havaianas novas, lata de leite ninho integral, arroz e feijão de qualidade, porque tenha certeza que sua doação será desviada. Do posto de coleta até a efetiva entrega às vítimas, sua doação vai passar pelas mãos de muita gente, e o risco do desvio grande.
Então, por exemplo, compre uma sandália nova para você, e doe a velha.
Produtos velhos, usados e de marcas desconhecidas não despertam tanto interesse.
Abs,
Uxío
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