Outro detalhe é que o escapamento quase não tem contato metálico direto com a carroceria. Ele é isolado pelos coxins e juntas com o motor. Se colocar um multi-teste no escapamento, na maioria dos casos não se tem terra no escapamento.
Vejo muito esse papo, mas os carros que usam escapamento de inox não saem enferrujando do nada. Assim como se isso fosse válido para carros, seria igual para motos, bicicletas, refrigeradores e qualquer outro objeto de metal. E sabemos que isso não ocorre. Qualquer carro novo moderno que recebe o processo de galvanoplastia, se não sofrer arranhões profundos que expõem a chapa, não irão enferrujar com escapamento de inox. Um bom exemplo é o Clio.
Em relação à peças cromadas, um cromo original é muito superior ao cromo comum e barato, e mesmo assim depende do que é exposto. Aqui aonde moro o grande vilão não é a maresia, porém o adubo. Adubo é basicamente ácidos e bases, e afetam qualquer metal do carro, afetam a pintura e até plásticos e borrachas.
O escapamento servir de anodo ao meu ver é a desculpa perfeita para manter peças de baixa qualidade e manter sempre a reposição de peças. E vale apontar que um escapamento original enferruja de dentro para fora, principalmente pela ação do álcool. Não existe galvanoplastia que resista.
Um carro que não estraga não dá lucro para ninguém. O mercado de peças de reposição é algo milionário, e sabendo que a maioria dos políticos são empresários, não há o interesse de melhorar as vias urbanas, combustível ou qualquer coisa que possa melhorar de fato a qualidade dos produtos uma vez que os fornecedores de peças de reposição ou assemelhados irão perder muito.